Há anos atrás quando sentávamos nos nossos sofás na companhia de amigos para desfrutar de mais uma tarde jogando Mario ou Sonic ainda não tínhamos uma real ideia de onde os videogames poderiam chegar. Mas dentre todas as mudanças, uma tendência que cresce e vem para ficar é a de gamificação – transformar a vida real num jogo.
A gamificação é a inserção de jogos na vida real através do uso das tecnologias atuais, algumas coisas são relativamente simples, mas que incentivam as pessoas a competir entre si para ganhar recompensas ou status.
Um exemplo simples são os tênis Running da Nike que vem com um chip nos calçados que somados a um aplicativo instalado no seu celular lhe permite apostar corridas com outras pessoas que também possuem tênis com tais chips, você também pode desafiar amigos, correr para ser o mais veloz ou que correu mais de seu estado e claro, praticar esportes e se manter em forma.
Correr deixou de ser um simples exercício para muitos que agora correm para vencer os demais e melhor parte é que não importa onde você esteja no mundo, poderá competir com as demais pessoas.
A gamificação funciona de maneira um tanto quanto silenciosa, pois, você participa dos jogos sem interferir na vida dos demais, mas interage com as coisas ao redor de si para fazer parte do jogo e consequentemente vencer outros jogadores.
Abaixo deixo um vídeo de uma corrida que houve entre homens e mulheres que mostra melhor como funciona a gamificação:
A Gamificação no Mundo Real
A parte legal é que ela não se resume apenas a corridas, mas também a outros jogos como o Ingress onde uma nova forma de energia surge repentinamente no planeta, alguns a temem e outros querem usufruir dela, ao passo que cada jogador tem de tomar seu lado quanto tentar usar ela para o benefício da humanidade ou destruir essa energia por chegar nela antes de um jogador que queira utiliza-la.
As duas equipes disponíveis são a “Resistence” onde o objetivo é resistir ao uso da energia e destruí-la, a outra é a “Enlightened” que visa utilizar a energia para um possível benefício da humanidade.
A parte bacana é que com o uso do 3G é possível localizar vários pontos ao seu redor com essas energias, mas cada jogador só pode escolher um lado, o que protege ou o que destrói, cabe a você chegar no local antes de alguém da equipe oposta.
O jogo te faz caminhar por determinadas ruas para recolher esse energia desconhecida e em troca você ganha XM’s (“dinheiro” do jogo) para abrir novas localidades como visitas a parques, museus, bibliotecas e etc. Quanto mais locais se visita, maior é a recompensa obtida.
Infelizmente o jogo está em fase de testes, mas já é possível ser um de seus jogadores ao redor do mundo.
A gamificação vai ainda mais longe do que ficar andando de um local até outro, num próximo post iremos falar de demais exemplos e ainda apontar possíveis futuros para ela como os jogos de realidade virtual que podem facilmente se tornar realidade com o Google Glass.
Fonte: Mobile Bit