Apesar de chegar ao mercado brasileiro com preço oficial de R$ 6.999,90, o PlayStation 5 Pro pode não ser tão mais caro de fabricar quanto se imaginava. De acordo com uma análise detalhada realizada pela TechInsights, o novo modelo da Sony tem apenas 2% de custo adicional de produção em relação ao PS5 padrão.
A constatação foi feita após o desmonte técnico da versão CFI-7021 do console, adquirida na Europa.
Um dos dados mais curiosos do relatório é que o novo processador CXD90072GG, desenvolvido sob medida pela Sony com base na arquitetura Zen 2 da AMD, representa apenas 18,52% do custo total do console. No modelo original do PS5, a CPU representava 30,91% do custo — ou seja, houve uma otimização significativa no processo de fabricação, reduzindo os custos mesmo com a maior potência do chip.
Memória e armazenamento pesam mais na conta
Por outro lado, componentes como os 16 GB de RAM, 2 GB de DDR5 dedicados ao controlador e os 2 TB de armazenamento fornecidos por Micron e Samsung, somam 35% do valor final do console — um dos principais responsáveis pela elevação do custo total.

Outras atualizações incluem a adoção da nova placa de rede MediaTek MT3605AEN, que traz Wi-Fi 7 e Bluetooth 5.1, além de placas Sony atualizadas para controle de saídas HDMI, Ethernet e outras funções internas.
Mesmo com essas melhorias internas, o material externo do PS5 Pro não sofreu grandes mudanças em relação ao PS5 padrão. A Sony, no entanto, optou por não incluir a base vertical do console na embalagem, o que pode ter contribuído para uma pequena economia na produção.
A análise ainda destaca que os custos de desenvolvimento — como pesquisa, engenharia e testes — não foram considerados no cálculo final, focando exclusivamente nos componentes físicos e montagem.