A Amazon anunciou uma atualização significativa para sua assistente virtual, Alexa, permitindo que ela se comunique de maneira mais “humana” graças à integração da inteligência artificial (IA) generativa. A revelação foi feita durante um evento global de dispositivos da empresa.
Novidades na interação
A principal mudança é que a Alexa agora pode responder de forma mais rápida e natural. O modelo de linguagem da Amazon é baseado em Speech-to-Speech, o que significa que a Alexa aprenderá diretamente das conversas e interações dos usuários.

Além disso, a assistente virtual poderá expressar emoções como risadas, surpresa e até pausas reflexivas, como “hum…” durante uma conversa.
Características adicionais
Outra característica notável é a capacidade da “nova Alexa” de continuar conversas de forma mais fluida. Os usuários podem iniciar uma conversa, pausá-la e depois retomar o tópico.
Também é possível interromper uma resposta para adicionar mais contexto ou fazer um pedido adicional durante uma interação. A ideia é que os usuários não precisem repetir constantemente a palavra de ativação “Alexa”.
Com o recurso Visual ID, basta se aproximar da tela, pois a Alexa pode reconhecer rostos. No entanto, essa função é compatível apenas com modelos que possuem tela e câmera.
Alexa mais personalizada
A nova versão da Alexa estará disponível para todos os modelos do Echo, incluindo o primeiro lançado em 2014. Inicialmente, estará disponível apenas para usuários nos Estados Unidos.
A interação será mais facilitada nos novos modelos, pois o processamento de dados é feito nos próprios dispositivos. No entanto, a assistente também é baseada na nuvem, permitindo seu uso em versões anteriores.
A Amazon também destacou que a “nova Alexa” foi construída com cinco pilares em mente: Conversação, Aplicações para o mundo real, Personalização, Personalidade e Confiabilidade.
Para desenvolvedores
A Alexa também estará disponível para desenvolvedores, que poderão integrar suas APIs com o novo modelo de linguagem.
A adaptação, de acordo com a Amazon, não requer codificação e deve ser “simples e rápida”. Essa funcionalidade estará disponível a partir do próximo ano.