O e-commerce brasileiro será o quarto maior do mundo no ano que vem. É o que diz o estudo T-Index 2015, realizado pela Translated, que prevê um surpreendente crescimento de 43,3% no setor. Esse é o momento certo de começar a buscar espaço na área e, para isso, selecionamos cinco orientações simples para ajudar quem planeja investir no ramo e ainda conhece pouco.
Estudo de tendências
Antes de tudo, é necessário entender as demandas existentes no mercado. De nada adianta uma boa plataforma, com boas propostas e preços, se o setor escolhido já se encontra saturado com outras lojas existentes e consolidadas. Nada melhor que, para entrar em um novo campo de atuação, inovar também na própria pesquisa e escolha dos produtos vendidos, do perfil estético e, principalmente, no público-alvo a ser alcançado.
É importante apostar em alguma tendência, mas é necessário manter em mente que é necessário estar sustentado em uma área na qual a renovação e a demanda sejam constantes e não apenas temporárias.
Boa plataforma
Antes de qualquer técnica para atrair os clientes ou até mesmo de divulgação da marca, é preciso uma plataforma segura e confiável. Além disso, é importante que seja ela atrativa e com funções que sejam acessíveis e intuitivas para os clientes. Esse tipo de questão é essencial para um bom funcionamento de qualquer negócio eletrônico, que depende desse meio para conseguir conquistar os usuários que passam pelo site. É a parte mais importante a ser pensada e, para quem está começando, há a possibilidade de optar por ferramentas que auxiliam e facilitam.
É o caso de plataformas como a Magento, que permite a fácil criação e personalização de categorias, organização dos produtos, e ainda a criação de um visual dependendo do gosto de cada empresário e investidor. Isso inclui também investimentos em versões mobile do site, tendo em vista a crescente demanda brasileira.

Consulta a dados
Uma boa maneira de pesquisar e iniciar os planos de expansão e atuação é a consulta de dados públicos. Pesquisas seguras de fontes oficiais apresentam tanto a realidade dos usuários de internet quanto sua faixa etária, seu poder aquisitivo e sua faixa de renda. Com isso, é possível delimitar algumas áreas de interesse e perceber a existência de um público que se sustente e consiga levar o negócio à frente. Um exemplo são e-commerces destinados a produtos para animais domésticos, que crescem consideravelmente no Brasil.
Esse tipo de função poderia ser avaliada muito antes de despontar como uma tendência somente pela avaliação de dados consistentes em relação aos comércios físicos ligados a esse tipo de serviço ou até mesmo o número de animais domésticos presentes na população brasileira nos últimos dez anos.
Logística
A chave para a boa recepção de qualquer negócio é a eficiência da execução dos serviços oferecidos. No caso dos e-commerces, a entrega e o serviço de acompanhamento são vitais por esse motivo. Portanto, o setor de logística deve receber investimentos e atenção redobrados, garantindo assim a boa imagem e a confiança do consumidor.
Um bom serviço de logística não produz apenas resultados satisfatórios aos clientes, mas consegue conter gastos desnecessários e tornar todo o funcionamento da empresa uma estrutura coesa e sem entraves.
Marketing
Todo comércio virtual com grande sucesso faz, sem nenhuma dúvida, um bom investimento em marketing digital. Afinal, esse é o método mais eficiente de chegar ao público alvo e conseguir mais clientes. Seja em estratégias de conteúdo ou até mesmo em promoções disponibilizadas pelo site, esse tipo de mecanismo é vital para que as vendas sejam otimizadas.
Estratégias de social media também são bem-vindas, com foco em determinado público alvo e mantendo um bom relacionamento com os clientes cativos, principalmente criando um veículo de diálogo e comunicação com eles.