A Apple começou 2025 com força total no mercado de smartphones. Pela primeira vez, a marca assumiu a liderança nas vendas globais no primeiro trimestre do ano, e o grande responsável por esse feito foi o iPhone 16E, modelo mais acessível da linha atual.
Segundo dados da Counterpoint Research, a Apple conquistou 19% de participação no mercado entre janeiro e março, repetindo o índice do ano passado. O diferencial, no entanto, foi a queda da rival Samsung, que agora ocupa a segunda posição com 18%, permitindo à Apple assumir o topo do ranking.
O iPhone 16E, lançado em março, chegou com uma proposta clara: oferecer a experiência da Apple por um preço mais amigável. E a estratégia funcionou.
O modelo teve bom desempenho em diversas regiões, com destaque para Japão, Índia, Oriente Médio, África e Sudeste Asiático — mercados onde a Apple nem sempre lidera em volume de vendas.
A boa recepção ajudou a alavancar os números da marca logo no começo do ano, algo pouco comum para a Apple, já que seus principais lançamentos costumam acontecer no segundo semestre.
O que o iPhone 16E tem de diferente?
Apesar de ser o “irmão mais econômico” da linha, o iPhone 16E traz visual parecido com o iPhone 14, com laterais arredondadas, estrutura de alumínio, proteção IP68 contra água e poeira, além de acabamento fosco em cores como preto e branco.
Entre os destaques técnicos estão o novo chip A18, a tela OLED Super Retina XDR de 6,1 polegadas, o botão de Ação e a esperada porta USB-C. O modelo também é compatível com os recursos de inteligência artificial da Apple, como geração de imagens e resumo de textos.
Na parte de câmeras, o 16E aposta em um único sensor traseiro de 48 MP, que também funciona como lente teleobjetiva com zoom óptico de 2x e suporte aos modos Noturno e Retrato.
No Brasil, o aparelho chegou custando entre R$ 5.800 e R$ 8.000, dependendo da versão escolhida.
Concorrência mais acirrada
Além da Samsung, que ficou em segundo lugar por lançar a linha Galaxy S25 mais tarde que o habitual, outras marcas também se destacaram no levantamento.
A Xiaomi ficou com 14% do mercado, seguida por Oppo e Vivo, ambas com 8%. A Vivo, inclusive, foi a que mais cresceu em volume, mesmo mantendo a mesma fatia de mercado — e já anunciou sua chegada ao Brasil com o nome Jovi.
