A Samsung está passando por maus bocados devido aos problemas de bateria do Galaxy Note 7, e não apenas pelo recall dos dispositivos, mas pelo fato de que mesmo os aparelhos de substituição após o recall estão entrando em combustão, o que fez a companhia tomar outra medida drástica.
Recentemente a Samsung interrompeu a produção do Note 7 devido à tantos casos de problemas com o aparelho que continuam surgindo, segundo o fornecedor da Coreia do Sul essa medida temporária foi tomada em cooperação com órgãos reguladores não só de seu país de origem como dos EUA e da China também, fazendo com que a fábrica da Samsung no Vietnã, responsável pelas remessas globais, parasse de produzir os aparelhos até segunda ordem.
No entanto apesar de ter sido chamada de medida temporária, a gigante declarou o fim da produção e comercialização do dispositivo, e agora está pedindo a todos os usuários que possuem o aparelho que o desliguem e os devolvam às operadoras e parceiros comerciais onde o adquiriram. O Note 7 ainda não havia chegado ao Brasil, então naturalmente os brasileiros não estão nessa lista.
“Paralisamos recentemente a produção do Note 7 para fazer uma investigação e controle de qualidade dos aparelhos, mas como a segurança do consumidor é a nossa preocupação número um, chegamos a decisão final de parar a produção do Galaxy Note 7.”

As análises realizadas pela Samsung indicam que o problema que ocasiona as explosões estava em uma célula da bateria, que deixou em contato um ânodo-cátodo (elétrodo negativo – elétrodo positivo) ocasionando o superaquecimento do dispositivo. Em outras palavras, se trata de um choque que ocorre entre as polaridades positiva e negativa, o que faz com que o aparelho superaqueça e exploda. Esse problema é raro, e ocorre durante o processo de fabricação da bateria.
O recall de setembro arrecadou de volta à Samsung cerca de 2,5 milhões de unidades do Galaxy Note 7, após isso análises foram feitas e o aparelho foi lançado novamente em alguns mercados, nessa brincadeira analistas estipulam que a empresa tenha uma perda de 17 bilhões de dólares, custo bem salgado para o que foi elegido o smartphone do ano.
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