O câncer foi e ainda é uma doença muito temida, porém anos atrás ser diagnosticado com a doença fazia o paciente desistir de suas chances. Conforme os anos passaram a tecnologia, a medicina e a ciência evoluíram e os pacientes da doença puderam se agarrar em tratamentos para curar ou ao menos prolongar suas vidas com um desses tumores, porém agora pode ser que a resposta tenha sido finalmente encontrada.
O caso é que pesquisadores estão trabalhando em um tipo de vacina universal contra o câncer em humanos. A ideia é quase utópica, uma das doenças mais assoladoras que ataca os seres humanos podendo ser prevenida a partir de uma vacina é realmente algo estrondoso.
Aparentemente esses pesquisadores estão trabalhando numa maneira de fazer com que o sistema imunológico ataque tumores. Testes já foram realizados com a vacina, e essa teve resultados “muito positivos” tanto nos testes com ratos quanto em humanos e a pesquisa foi publicada na revista Nature.
“Uma equipe internacional de pesquisadores descreveu como eles pegaram pedaços de código genético RNA de câncer, puseram em pequenas nanopartículas de gordura e então injetaram a mistura na corrente sanguínea de três pacientes em estágio avançado da doença. Os sistemas imunológicos dos pacientes responderam produzindo linfócitos T ‘matadores’ designados a atacar o câncer.”
Pesquisadores estão no caminho certo para descobrir uma “vacina universal” contra o câncer. (Foto: Divulgação/Ultra Curioso)
Os pesquisadores foram liderados pelo professor Ugur Sahin da Universidade de Johannes Gutenberg na Alemanhã, e segundo eles o experimento também mostrou resultado positivo contra tumores que cresciam “agressivamente” em ratos. A produção da vacina em questão é barata e combate quase qualquer tipo de célula cancerígena.
Os testes em humanos foram realizados em três pacientes, porém vale ressaltar que apesar dos resultados animadores, nenhum deles se curou completamente da doença. O primeiro paciente possuía oito tumores que se iniciaram como câncer de pele e posteriormente chegou até seus pulmões, este após vacinado obteve estabilidade clínica nesses tumores.
Quanto ao segundo paciente, esse possuía um nódulo suspeito, o qual após a vacina apresentou redução. O terceiro caso teve seus tumores retirados por intervenção cirúrgica e sete meses após tomar a injeção ficou livre de células cancerígenas.
Esse porém é apenas um passo na direção certa, segundo a doutora Helen Rippon, chefe executiva do Worldwide Cancer Research, ainda há muito chão a ser percorrido para poder ser dito que “descobrimos uma ‘vacina universal’ para o câncer”.
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Matheus Miranda é jornalista especializado em tecnologia e fundador do Mobile Bit. Desde 2013, ele dedica-se a reportar as últimas novidades do universo de smartphones e dispositivos eletrônicos, oferecendo ao público análises aprofundadas e cobertura atualizada dos principais desenvolvimentos do setor.